Sei que tudo mais pode mudar e o que vier, vou aceitar.
Você, nesse furor, vai se perder. Se perder de mim, de ti e dos poucos outros bons.
Somos insustentáveis. Somos, nós dois, embriagados de vida acumulada. Somos tão leves, mas, pesamos um ao outro.
A doçura do nosso ser está banalizada em nossas mesmices de sermos diferentes. Somos camaleões fajutos. Farsas ambulantes. Somos sãos de nossa decadência e, por mais que não permitamos, decaímos.
Decaímos e caímos nos braços um do outro. Promessas de pele, talvez as mais verdadeiras.
A alma está partida, aniquilada, mas, o corpo. Ah! O corpo dança, dança, dança a noite inteira.
Mas, em alguma noite eu sei que você vai, ou eu vou, ou os dois vão... Será que a gente consegue?
Talvez, seja no fim que a gente se encontre, sem cartola de mágico ou ofensas indiretas. Talvez, só o fim mostre a verdadeira leveza do ser. E tudo pode mudar.
(sim, to cafona, meu bem)
qto mais sincero mais cafona,taí o mal-da cafonice ou da sinceridade.
ResponderExcluirentretanto é sempre bom ver vc se divertir!
insustentável ?
ResponderExcluir