segunda-feira, maio 24, 2010

Bater asas.

Quero um berro bem alto.
Um berro de independência ou morte.
Grito de final de Fla-Flu
Quero um grito que venha do peito pulsante,
desses que ecoam no Universo e que
seja ouvido pelos bacanas bárbaros (únicos que entendem grito assim).

Para esse poderem me levar para bem longe.
Vamos! Desafiem minhas pernas!
Me mostrem com clareza essa tal de Li-Ber-Da-De.


Essa tal de liberdade que só se apresenta em brechas. Nunca por inteira.
A vida em brechas, pois a vida é nada menos (e nada mais) que a busca
da Deusa Libertà (ou liberdade) - tão presente na natureza.

Só desejo que essa borboleta presa no meu peito e mente
possa voar!
Voar com os hippies,
artistas,
intelectuais,
sambistas,
budistas...
Não importa onde, nem quem,
só importa o plano que ela está voando.
Que voe até a imensidão virar forma simples.
Simples como o vento.

Daí, quando ela se deparar com esse "simplório de infinitidade" .
A liberdade estará plena.
E quando estiver cheia de plenitude, ela se transforme em leão,
peixe, avestruz, urubu ou tartaruga.
Para outros planos se expandirem dentro de mim.

Darei agora o tal berro,
e espero que a borboleta se assuste com ele
e longe voe até o alcance querido.
Porque só bater asas não é voar.

Não quero mais liberdade fragmentada! AAH!

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