Simplesmente uma força incontrolável
não permitia que tirasse os olhos de você.
É coisa de olho, inefável.
E que olhos castanhos! Tão seus.
E, às vezes, senti serem tão meus.
Feitos para dizer tudo que eu precisava enxergar.
Será que são para só eu decifrar?
Mas, e agora? Aonde estão?
Estão por aí, escondidos num canto frio.
Dei muito de mim.
E esse pensamento vadio
Deixou-me de forma tão entregue.
Talvez seja esse o problema.
Aceito que você negue,
Pois tudo que é assim,
Pronto e dado, perde o poema.
Errei. Mas, perdôo me.
Com só uma certeza:
Passarei a olhar para mim agora.
Fazer ser uma nova beleza.
Diante das coisas que você escreve, sou um aprendiz...
ResponderExcluirVOVOZÉ