quarta-feira, outubro 14, 2009

Da janela minha:

Da janela do 11º andar num prédio da Oswaldo cruz, encontro o êxtase mais suave, a liberdade de ser e olhar. Nos cantos dos olhos tem a baía. O mar. Mergulho de longe, a ansiedade passou. É festa, é onda.

Em baixo da sacada: o verde. Privilégio de ver as árvores de cima. Ouço Vininha querendo cheiro de amor da morena-flor. - Ah, como queria um cheiro do moreno! - Por enquanto, contento-me com o cheiro de verde.

Agradeço aos céus de braços abertos pro universo e a delicadeza azul-clara se joga na alma minha. Como as pessoas na rua se esquecem de olhar o céu? Coitadas...

E diante da orquestra que renasce em mim, canto: Sem você o que ia ser de mim
Eu ia ficar tão triste. Tudo ia ser tão ruim”

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