quarta-feira, setembro 02, 2009

E ela.

Só precisa de alguém que a olhe através de seus olhos tristes, ela que é tão forte em traços e postura e tão frágil. Uma boneca, talvez. Mesmo preferindo ser comparada a Catarina, a Megera domada. Mesmo querendo ser ao contrário do que é. E mesmo que ridicularize a frase “O amor é cego”, ama cegamente. E ama quem não a ama, sofre pelo o que não existe e ri do seu primeiro sofrimento por amor. É o universo de contradições em pessoa. Jurava ser blasé e objetiva e descobriu, de repente, uma impulsividade, vontade de apenas viver pela paixão...Entre outros desencontros dentro si. Mesmo assim, repito, ela só precisa de alguém que a enxergue atrás de toda banca.

2 comentários:

  1. É lindo!
    Me identifiquei...
    (Risos)
    É como diz Barthes:
    "O sujeito apaixonado só se descobre apaixonado quando se está apaixonado..."

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