sexta-feira, março 11, 2011

Soneto do querer inconstante.

Não sei mais se quero, não sei mais se descanso.
Não sei se ajo por impulso, não sei se vou de manso.
Não sei se estou tão feliz ou tão triste.
Por causa desse amor que nem sei se ainda existe.

Me sinto profunda, leio poemas.
Me sinto profana, um beijo é mais um beijo apenas.
Nada é culpa, mas me culpo por nada.
Estou na contramão da minha própria estrada.

Lembro com saudade tudo aquilo que não realizei.
O medo é o que sou. e como serei.
E ainda que acredite que sonhos e amores virão...

Estou presa na beleza que na mulher é a solidão.
Sozinha comigo, ajo de modo ambíguo.
Na espera de um novo algo em mim que se faça sentido.

4 comentários:

  1. esta ficando complicado fazer elogios, pois ja usei de todos pra expressar o quanto você é boa no que escreve...lindíssimo filha...ai, ai!!

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  2. esse soneto esta muito bom! acho que é um dos seus melhores! tenho que concordar com o duque, devia usar isso numa letra (gabi e os girafones?) canta-atua-escreve ta virando uma artista completa gabitcha! =)

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